Leiam as notas finais.
Eu estava intacta, era como se meu coração explodisse, como se meu sangue estivesse congelado. O medo e o desespero foi logo tomando conta de todo meu corpo como se ele fosse um fantoche, capaz de absorver expressão apenas com palavras.
- Eu senti sua falta, filha. – O tom sarcástico era visível.
- Já eu preferia que você estivesse morto. – Eu permaneci de costas, mas era possível ouvir seus passos indicando aproximação.
- Você não tinha esse sentimento, sabe, naquela noite. – Ele estava logo atrás, era possível sentir sua respiração em minha nuca. – Você era nova, mas sabia como ...
Não foi possível que ele terminasse, eu já estava com minha mão pregada em seu rosto, o ódio que eu estava sentindo era suficiente para matá-lo só com a força de meus pensamentos.
- Nunca mais ouse tocar nesse assunto. – Minha voz alta e chorosa pairou no local. Ele parecia estar incrédulo.
- Você é uma vagabunda de merda, e vai pro inferno, assim como a sua mãe.
Eu já me encontrava correndo antes de suas palavras serem pronunciadas por inteiro, ele permanecia atrás de mim. O que seria de mim a partir de agora? Nem eu sei. Correção: Uma adolescente no meio da madrugada em uma rua horrível e assustadora com seu pai pervertido na sua cola.
- Correr pra que princesa? Isso só vai adiar sua visita marcada com aquela puta que você chamava de mãe. – Eu queria gritar, mas era como se o pânico consumisse minha voz, e só deixasse com que as lágrimas agissem por mim.
Eu corri duas quadras até encontrar algo que era bem familiar. O carro de Chaz, eu agradeci mentalmente por ele estar me procurando, mas a medida de que eu ia me aproximando, ia percebendo cada vez mais que era Justin, e não Chaz ali. Que ótimo, se ele me visse ali, capaz de me segurar pro meu papaizinho me estuprar novamente. Eu realmente não sei o que era pior, mas eu continuava correndo em direção até o carro.
- Lauren? Graças a Deus. – Era a voz de Amy.
- A gente procurou tanto por você. – Foi a vez de Chaz dizer, correndo pra me abraçar e ver se estava tudo bem. Justin permanecia no carro.
Eu estava tão atormentada, que não havia percebido que o estuprador que era mais conhecido como meu pai, havia parado de me seguir a tempos. Não demorou muito para que eu desabasse por inteiro.
- Calma Lauren, conta pra gente o que aconteceu. – Nós já estávamos dentro do carro.
- Você queria que eu estivesse sorrindo? Expulsaram-me de casa, e para ajudar, meu papaizinho seguiu todos os meus passos. Ele sabe onde estou, ele vai pegar, todos nós. – Eu só conseguia chorar.
- É impossível, a policia virou essa cidade, e não achou nada. – Chaz gesticulava muito.
- Ele deve ter um cúmplice, não faria tudo isso sozinho. – Essas foram as primeiras palavras que Justin disse com as mãos firmemente no volante. Todos se dirigiram a ele. – É isso, alguém esta o escondendo, alguém que seja da policia, ou tenha ela no bolso.
- Eu concordo com você. – Chaz disse e o silencio pairou.
- E o que vamos fazer? – Foi Amy quem tomou frente desta vez.
- Temos que sair daqui, temos que ir pra outro lugar, e dessa vez, sem avisar ninguém. – A voz de Justin era fria, como se ele não se impostasse, mas eu não entendia o porque de ele querer solucionar o meu problema, se pra ele não fazia diferença.
Não demorou para que chegássemos em casa, e cada um fosse para seu devido quarto, eu permaneci no sofá, fiquei pensando naquele dilema com sobrenome de Bieber. Eu poderia chegar lá e simplesmente perguntar, qual é a dele, mas eu não seria capaz disso, afinal, eu não sei o que seria de mim se ele me colocasse pra fora novamente. Eu precisava de um pretexto pra ir até seu quarto, precisava de algo que me prendesse ali. Mas o que? Olhei para o lado, na tentativa falha de achar alguma idéia, nada.
O relógio em formato de disco que preenchia a parede da cozinha marcava pouco mais de meia noite, ele provavelmente permanecia acordado, e quando eu já estava prestes a esquecer aquilo, meus olhos começaram arder, a luz da cozinha acendeu. Por um milésimo de segundo, pensei ser ele, mas agradeci mentalmente por ser apenas Chaz e seu mau humor de costume.
- Ta fazendo o que acordado essa hora? – Já era possível ver uma silhueta em frente a geladeira.
- Amy. – Ele foi direto. – Mas e você, já deveria estar dormindo depois de tudo que aconteceu. – A garrafa de leite já era virada sobre o copo enquanto ele me encarava sem muita atenção.
- Justin. – Eu jamais mentiria pra ele. – Eu tenho que me descobrir, saber ao menos o que ele esta pensando, eu não consigo entender.
- Vá lá e pergunte a ele horas. Não tem segredo. – Chaz foi direto, virando a o copo e se dirigindo ao quarto novamente. – Ele não deixaria você voltar se não gostasse de você, mas isso não quer dizer que ele tenha te perdoado. Boa noite. – Piscou pra mim fechando a porta a minha frente.
Deitei novamente naquele sofá, e diria que ele já estava ficando desconfortável, levantei-me novamente, abusando do pingo de coragem que me surgiu daquela desconfortável dor nas costas. A porta estava fechada. Toquei meu punho fechado naquela porta, do mesmo modo que meu coração batia, rápido. Era possível ouvir passos cada vez mais próximos da porta, até que ela estivesse prestes a se abrir.
- Lauren? – Ele pareceu surpreso. – O que você quer? – Ele voltou a tonalidade rude de falar.
- Eu quero decifrar você. Me diz o motivo Justin. – Fui direta. – Me diga o que você sabe, me diz por que se importa comigo, me diga o porquê não se importou em deixar sua irmã ser tratada como uma vadia primeiramente, me diga por que aceitou subitamente ajudar e esconder uma garota que você nem conhecia, me diga como você conseguiu nos achar. – Justin estava intacto, como se as palavras o atingissem em uma velocidade capaz de matá-lo.
- Lauren, eu... – Não esperei que ele terminasse, eu precisava dizer tudo que estava sentindo.
- Você acha que eu sou idiota? Você me expulsa de casa, e olha o que acontece, isso poderia ter acontecido qualquer dia em que eu voltasse do trabalho a noite, mas aconteceu justo em uma madrugada, quando ninguém a não ser vocês estavam sabendo do meu paradeiro. Eu não sou burra Justin, eu espero que tenha entendido isso agora. – A superioridade que eu sentia era visível, vitoriosa era a palavra certa para me definir. Eu matei a charada, em partes, mas agora eu saberia da verdade, eu saberia se precisaria ter medo, ou confiar, no verdadeiro Justin Bieber.
Notas da leitora.
4 Comentários e eu continuo.
Meninas aqui é a Isa (seguindo o mesmo esquema do capítulo anterior). Obrigada por terem comentado o numero pedido de comentários. Desculpa a demora pra postar, mas eu só posto quando a Ka me manda o capitulo. Bom espero que tenham gostado, porque eu gostei kkkk. Logo eu posto o o próximo capitulo. Espero que continuem comentando (: Por favor. Beijos s2
Se vocês precisarem falar com ela sobre a Fic -> @dropjdb
4 Comentários e eu continuo.
Meninas aqui é a Isa (seguindo o mesmo esquema do capítulo anterior). Obrigada por terem comentado o numero pedido de comentários. Desculpa a demora pra postar, mas eu só posto quando a Ka me manda o capitulo. Bom espero que tenham gostado, porque eu gostei kkkk. Logo eu posto o o próximo capitulo. Espero que continuem comentando (: Por favor. Beijos s2
Se vocês precisarem falar com ela sobre a Fic -> @dropjdb
Que perfeito! E que suspense todo é esse?! kkkkk
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